Pular para o conteúdo principal

A difícil arte de ESPERAR

No Livro de Salmos, Cap. 40 diz assim: “Esperei com paciência no Senhor...”. Para muitos, eis aí duas coisas dificílimas de fazer: “esperar” e ter “paciência”, as duas juntas então... nossa, talvez seja mais fácil pegar o sol com a mão.
Mas, esperar quando se tem um forte motivo não é tão difícil, pois ajuda você a fazer coisas importantes, como: escrever um livro, ser voluntário em um projeto social, ir mais ao cinema, viajar só para mergulhar em uma praia lugar diferente, ouvir mais que escutar, se especializar em alguma coisa, passar por um rigoroso processo de transição pessoal, profissional e espiritual, repensar as escolhas... essas coisas que não se faz quando ocupados ou ansiosos. Desta forma, se não chegar o que você está esperando, com certeza virá algo bem melhor! Pois, os planos de Deus são bem maiores que os seus. (Isaías 55:9).

As coisas só acontecem no momento exato, e na maioria das vezes não se tem habilidades  nem sabedoria suficientes para administrá-las e Deus sabe disso. Quando se pára para analisar a razão da suposta "demora" é que se pode perceber que tudo começa a fazer sentido.
Pare para refletir: -Se o que você tanto deseja, chegasse em suas mãos, agora, você saberia lidar? - Será que você sabe realmente conduzir, de forma correta, o que deseja o seu coração neste momento? Se a resposta for “não”, trabalhe um pouco mais e aperfeiçoe-se, dê o melhor a si mesmo para isso, e compreenda que tudo tem o seu tempo determinado abaixo do céu, aguarde o momento hábil para os acontecimentos e... não importa o quanto “tempo” você espera, um dia ele acaba!
No entanto, quero indicar o filme “Querido John”, do mesmo autor de “Diário de uma paixão”, que relata uma linda história sobre a difícil arte de Esperar. 
(Wannessa Lima)

Comentários

Allexandre Limma disse…
Seu Blog é esplêndido em tudo! Boa proposta essa sua de auxiliar pessoas em suas dificuldades existenciais para que as mesmas possam ir viver de modo mais iluminado e pacífico ao sentir e ao pensar. E isso tudo me lembra por aqui a obra intitulada UCEM – UM CURSO EM MILAGRES, obra canalizada por Helen Schuckman e elaborada por ela e por Willian Thetford, ambos Ph.D. em psicologia. A canalização dos conteúdos do livro durou sete anos, de 1965 a 1972. Daí foram mais três anos até a publicação do mesmo, em 1975. Esta obra, editada pela Foundation for Inner Peace, entidade instituída para este fim, trata da distinção entre dois sistemas de pensamentos diametralmente opostos. Um dos sistemas de pensamento é o dito ser do Espírito Santo e trata do resgate da consciência da unicidade afirmando que cada filho de Deus, que está vivenciando um pesadelo nesta dimensão da irrealidade, não pode perder a sua essência e que tão logo se disponibilize a entregar a sua percepção à condução do Professor Deus, o Espírito Santo, passará a vislumbrar o mundo real que está para além do mundo da forma. O outro sistema de pensamento é atribuído ao ego, ou a consciência ordinária da humanidade que se mantém refém da distorção da percepção e tributária das experiências de separação e de falta. Isso leva cada filho de Deus, uma vez identificado com esse sistema, e a se conduzir referenciado na atitude de defesa e ataque. Isto porque o sistema de pensamento do ego induz ao ser humano a se ver separado, vulnerável, frágil e passível de seqüelas diversas. Daí deduz-se que o sistema de pensamento do ego é aquele que está sob a égide do medo ao passo que o sistema do pensamento do Espírito Santo é aquele que nos lembra a, passo a passo, reconhecer e usufruir plenamente a permanência e fluidez do amor.

Bem, Wanessa, em linhas gerais o UCEM é isso! Vês?! Porquanto, “coaching” seria frente ao UCEM a “pré-história” de todo esse sistema de pensamento que, de resto, nos diz ao fim de tudo o seguinte: NADA REAL PODE SER AMEAÇADO. NADA IRREAL EXISTE. NISSO ESTÁ A PAZ DE DEUS.

Abraços fortes em ti e beijos em teu coração.

Alexandre
18 de outubro de 2010 às 12:23
Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A quebra do orgulho

A  quebra do orgulho  é um processo Divino, não é como quebrar uma pilha de pratos ou muito menos quebrar copos, o orgulho se torna prejudicial quanto é interpretado em uma cômica de soberba, nos torna em uma pessoa estulta por, destilar tolice em sua suma de exaltação. Esse sentimento dói em todo ser humano quando chega à hora de admitir que é uma pessoa orgulhosa, e  Deus não sente prazer nos que se sobrepõem nesse patamar vicioso, mas quando se liberta dessa mácula, as coisas mudam. Nem sempre é fácil lidar com pessoas orgulhosas, mas infelizmente somos chamados em Jesus Cristo para ser luz para todos, sem distinção ou acepção de pessoas, e essa incumbência não é uma tarefa fácil de executar, enquanto se em nós mesmos “existir” o mínimo que seja desse sentimento, que deixa muitas pessoas para baixo quando são vitimadas por ele. A quebra de orgulho só acontece quando reconhecemos que somos orgulhosos, e para se libertar dessa maledicência, é olhan...
Postar um comentário
Leia mais

Nasce um especialista em dar a "Volta por cima"

Por Wannessa Lima Dias de glória para o  goleiro Júlio César que vem alcançando a sua redenção nesse mundial. Podemos considerar, que não é cedo para comemorar. Ele acabou de se consagrar, após a sofrida partida Brasil x Chile, como um expert em dar a “volta por cima”. Com uma boa dose de perseverança e principalmente de humildade, chegou ao seu tão sonhado objetivo: recompor-se no exercício da sua profissão. Dentro de cada ser humano existe essa capacidade incrível de se refazer, é o que chamamos popularmente de Entusiasmo, que significa Deus dentro de nós! O instinto humano é vencedor, ninguém faz planos para perder. Fatores externos até tentam abater o ânimo, porém, quando a consciência trava uma luta contra o fracasso, o normal é haver uma reação positiva, como foi caso do novo ícone da superação, Júlio César, que há tempos vinha sofrendo de uma possível frustração profissional. Podemos observar isso quando ele declarou à imprensa no final do jogo: “ Só Deus e minha f...
2 comentários
Leia mais

Entrevista de Peter Senge sobre organizações que aprendem*

"As empresas não são máquinas, mas seres vivos". Com esse conceito, lançado mais de uma década atrás, o guru norte-americano Peter Senge revolucionou o universo corporativo, oferecendo nova perspectiva com seu learning organization, a "organização que aprende”.  Como a presença dos seres humanos pode contribuir com a evolução das organizações?  Peter Senge – O que as organizações precisam, em todos os seus níveis, sem exceção, é criar um clima favorável para que as pessoas possam “sentir” como todo o ambiente está mudando. Tecnicamente, posso dizer que, cada dia mais, os colaboradores estão mais preparados para isso, porque têm vivido experiências das mais diversas e também há oportunidade de vivenciar papéis diferentes nas próprias organizações. Engenheiros e profissionais técnicos, por exemplo, estão mais atentos hoje às mudanças tecnológicas, através da própria tecnologia pela qual estão conectados. As equipes de venda, as de serviço, estão mais próximas das demandas...
Postar um comentário
Leia mais